Entidades divulgam nesta sexta balanço da aviação agrícola


O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) apresentarão amanhã (sexta-feira, dia 18) os números do crescimento da frota aeroagrícola do País em 2021. O anúncio será às 11 horas, no estande da Embrapa dentro da 32ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul. O levantamento sobre a frota é feito todo o início de ano com base nos dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Anac.

O trabalho é realizado pelo consultor e ex-diretor do Sindag Eduardo Cordeiro de Araújo e abrange também um panorama sobre a distribuição das aeronaves entre os Estados. A pesquisa se debruça ainda sobre os percentuais de cada modelo de aeronave em operação no País, panorama entre fabricantes estrangeiras e nacional e outros dados.

ACORDO COM A EMBRAPA
Na ocasião, as entidades aeroagrícolas também firmarão um protocolo de intenções com a Embrapa Clima Temperado, com sede em Pelotas, para aperfeiçoamento de pessoal. O foco, neste caso, é a realização de cursos voltados especialmente para agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos que atuam nas operações aéreas. A ideia é aproveitar o conhecimento dos mestres e doutores da estatal de aprimorar a eficiência e segurança em campo – primeiro no Rio Grande o Sul, mas com objetivo de expandir o projeto para todo o País.

A Embrapa Clima Temperado, aliás, foi uma das seis unidades da estatal que participaram do projeto Redagro entre 2013 e 2017. No caso, uma parceria entre Embrapa e Sindag que resultou na maior pesquisa feita no País sobre tecnologias de aplicação (terrestre ou aérea), abrangendo também 10 universidades parceiras e uma empresa de tecnologia.

EVENTO
Este é o sexto ano consecutivo que entidades aeroagrícolas participam Abertura Oficial da Colheita do Arroz e o quarto em que o balaço da frota do setor é lançado dentro do evento. Em 2021, o Brasil havia iniciado o ano com 2.352 aeronaves (crescimento de 3,16% em relação a 2020). Com o ranking nacional liderado pelo Mato Grosso, seguindo de Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e o restante dos Estados.
O Brasil tem a segunda maior e uma das melhores aviações agrícolas do mundo – eram 2.352 aeronaves no balanço de 2020, apresentado no início do ano passado. Com isso, o País segue atrás (em quantidade de aeronaves) apenas dos Estados Unidos e à frente de potências do setor como a Argentina, Austrália, Canadá, México, Nova Zelândia e Uruguai.

MOSTRA E SIMBOLISMO
O Sindag e o Ibravag também estão com um estande nas Vitrines Tecnológicas do evento, que começou na quarta (16 e termina nesta sexta,18). O espaço contra um avião agrícola em exposição e palestras rápidas sobre a história, organização, regulamentos e tecnologias do setor.
A apresentação do relatório da frota durante a Abertura da Colheita do Arroz tem também um simbolismo especial para o setor aeroagrícola. Capão do Leão é ao lado de Pelotas, que, por sua vez, é onde nasceu a aviação agrícola brasileira, em agosto de 1947.

O setor, que ano passado se tornou centenário no mundo (surgiu em 1921 nos EUA), completa 75 anos no País em 2022.

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